Continuação desse polêmico conto incestuoso . A casa, agora banhada pela luz crua do meio-dia, parecia zombar de mim com sua normalidade fingida. O sol entrava pelas janelas, iluminando o pó que dançava no ar, mas nada apagava a escuridão que se instalara no meu peito. Mariana, depois da noite passada, movia-se com uma leveza que era quase insultante, como se o sacrifício de sua virgindade a tivesse libertado. Seus olhares, ao cruzar comigo na cozinha ou no corredor, eram de posse, uma corrente invisível que me prendia a ela. Luana, por outro lado, era um vulcão adormecido. Seus gestos, ao preparar o café ou folhear uma revista, tinham uma precisão fria, mas seus olhos, quando me encontravam, brilhavam com um veneno que prometia retaliação.
Eu era um rato numa ratoeira, preso entre as duas, cada uma com suas garras cravadas na minha alma. O almoço de ontem fora apenas o prelúdio; agora, o palco estava armado para algo pior. Mariana, com sua vitória temporária, parecia desafiar Luana em cada gesto o jeito como se sentava perto de mim no sofá, a mão que roçava minha coxa como quem marca território. Luana, porém, não era mulher de ceder terreno. Cada sorriso dela, cada frase jogada com falsa doçura, era uma ameaça velada, um aviso de que o jogo estava longe de acabar.
Naquela tarde, enquanto Mariana tomava banho, ouvi o canto dela ecoar pelo corredor, uma melodia desafinada que parecia debochar da minha angústia. Fui até a sala, buscando um momento de trégua, mas Luana estava lá, reclinada no sofá, o vestido subindo pelas coxas, os pés descalços cruzados como uma rainha em seu trono. “Cansado, meu filho?” perguntou, a voz melíflua, os olhos fixos em mim como se pudesse ler cada pensamento sujo que me atravessava.
“Tô tentando respirar,” murmurei, sentando-me na poltrona oposta, as mãos inquietas no colo. Ela riu, um som baixo, quase felino, e se levantou, caminhando até mim com uma lentidão que era puro teatro. Parou na minha frente, tão perto que o perfume dela uma mistura de jasmim e pecado me envolveu. “Respirar é fácil,” disse, inclinando-se até seus lábios roçarem minha orelha. “O difícil é fugir do que você quer.”
Antes que eu pudesse responder, ela se ajoelhou, as mãos deslizando pelas minhas pernas, subindo até o zíper da calça. Meu corpo, traidor, reagiu na hora, o pau endurecendo sob o tecido. “Luana, para,” sussurrei, olhando para a porta, o coração disparado com a ideia de Mariana descendo as escadas. Mas ela ignorou, os dedos já abrindo o botão, puxando a calça com uma urgência que não admitia recusa. “Relaxa,” murmurou, a boca tão perto do meu cacete que eu sentia o calor do seu hálito. “Ela tá no banho. E eu sei que você quer isso.”
A língua dela encontrou meu pau, lambendo a cabeça com uma precisão que era tortura. Engoli um gemido, as mãos crispadas nos braços da poltrona, enquanto ela chupava, a boca quente e molhada engolindo cada centímetro. O som molhado, obsceno, enchia a sala, e eu, com os olhos semicerrados, rezava para que o barulho do chuveiro abafasse tudo. Mas o destino, com sua risada cruel, nunca joga a nosso favor.
O canto de Mariana parou. O silêncio que se seguiu foi como uma guilhotina pairando sobre minha nuca. Luana, alheia ou talvez de propósito, intensificou o ritmo, os lábios apertando, a garganta fundo, como se quisesse me arrancar a alma. Ouvi passos no corredor, leves, mas inconfundíveis. “Porra, Luana, para,” sibilei, tentando empurrá-la, mas ela cravou as unhas nas minhas coxas, me segurando no lugar. “Deixa ela ver,” sussurrou, com meu pau ainda na boca, os olhos brilhando com um desafio que me gelou.
Mariana apareceu na porta, o cabelo molhado pingando no chão, o roupão mal amarrado revelando a curva dos seios. Seus olhos, ao nos encontrarem, se arregalaram, mas não havia surpresa apenas uma fúria gélida, uma traição que ela já esperava. “Sua vadia,” cuspiu, a voz tremendo, os punhos cerrados. Luana, com uma calma que era quase psicótica, soltou meu pau, o brilho da saliva nos lábios como uma medalha. “Ciúmes, querida?” retrucou, levantando-se e limpando a boca com o dorso da mão. “Ele não é seu brinquedo.”
Mariana avançou, os olhos chispando, mas eu me levantei, o pau ainda duro, a calça caída nos tornozelos, e me coloquei entre elas. “Para, as duas,” rosnei, a voz rouca, o coração batendo como um tambor. Mas Mariana me ignorou, os olhos fixos em Luana. “Você não presta,” disse, a voz baixa, cada palavra pingando ódio. “Mas ele é meu. E eu vou provar.”
Num movimento rápido, ela puxou o cinto do roupão, deixando-o cair. Sua nudez, exposta sem pudor, era uma arma, uma provocação que fez Luana estreitar os olhos. Mariana se aproximou, os dedos trêmulos agarrando minha camisa, e me beijou com uma fúria que era posse pura. “Me fode,” sussurrou contra minha boca, alto o suficiente para Luana ouvir. “Aqui, agora, na frente dela.”
O ar parecia sólido, cada respiração um esforço. Olhei para Luana, esperando uma explosão, mas ela apenas cruzou os braços, o sorriso torto voltando aos lábios. “Mostre o que sabe, menina,” disse, sentando-se no sofá, as pernas cruzadas como se fosse assistir a um show. O desafio nos olhos dela era claro: ela não ia ceder, mas também não ia interromper.
Perdido entre o tesão e a culpa, deixei Mariana me guiar. Ela se deitou no tapete, as pernas abertas, a buceta já molhada brilhando à luz do dia. “Vem,” ordenou, a voz firme, os olhos cravados em Luana. Subi nela, o pau deslizando fácil no calor apertado, cada estocada arrancando gemidos que eram tanto prazer quanto provocação. Mariana se movia comigo, os quadris subindo para me encontrar, as unhas cravadas nos meus ombros. “Tá vendo?” arfava, olhando para Luana. “Ele é meu.”
Luana, impassível, tomou um gole imaginário do copo que não estava mais lá, os olhos fixos em nós. Mas havia um tremor em suas mãos, uma rachadura na fachada. “Continue,” disse, a voz fria, mas com um tom que traía o desejo. “Quero ver até onde ela aguenta.”
O ritmo acelerou, o som dos nossos corpos colidindo enchendo a sala. Mariana gozou primeiro, o corpo tremendo, um grito abafado contra meu pescoço. Mas não parou, os olhos ainda em Luana, como se cada estocada fosse um golpe. Eu, preso naquele inferno, senti o gozo subindo, mas antes que pudesse me segurar, Mariana se afastou, ajoelhando-se e puxando meu pau para sua boca. Chupou com uma fome que era vingança, os olhos fixos em Luana enquanto eu jorrava, a porra melando seus lábios, pingando no queixo.
Luana levantou-se, o aplauso lento ecoando como uma sentença. “Parabéns,” disse, a voz carregada de sarcasmo. “Mas isso não acaba aqui.” Passou por nós, o vestido roçando minha pele como uma ameaça, e subiu as escadas, o som dos saltos marcando o ritmo de uma guerra que só começava.
Mariana, ofegante, limpou o rosto e me puxou para um beijo, o gosto da porra ainda nos lábios. “Ela não vai te ter,” sussurrou, a voz trêmula, mas firme. “Você é meu.” Mas enquanto ela falava, eu ouvia os passos de Luana no andar de cima, o ranger da porta do quarto, e sabia que a batalha estava longe de terminar.
A casa, com seus silêncios e segredos, era um labirinto de desejos proibidos. Mariana, com seu ciúme doentio, me reivindicava como um troféu. Luana, com sua fome insaciável, planejava o próximo golpe. E eu, pobre diabo, estava condenado a ser o pivô dessa tragédia, preso entre a irmã que me possuía e a mãe que me devorava, até que o destino, com sua crueldade inevitável, decidisse quem sairia em pedaços.