A casa, com seus silêncios conspiratórios, parecia respirar, cada rangido do assoalho, uma confissão abafada. Mariana, Luana e eu havíamos construído um castelo de tensões, onde cada olhar era uma faísca e cada toque, uma promessa de ruína. O dia se arrastava, pesado, como se o tempo soubesse o que estava por vir.
Mariana movia-se pela casa com uma autoridade quase profana, os olhos brilhando com uma certeza que era ao mesmo tempo sedutora e assustadora. Seus dedos, ao roçar meu braço, eram calculados, um sussurro ao pé do ouvido: “Você sabe que é meu.” Luana, por outro lado, era uma sombra carregada de intenções. Seus olhares cortavam como facas, prometendo não apenas vingança, mas uma destruição lenta, meticulosa, como quem desmonta um brinquedo para entender como ele quebra.
Havia um vazio na casa, uma ausência que eu sentia, mas não nomeava.
Meu pai, sempre mencionado em conversas rápidas, estava viajando a trabalho ou pelo menos era o que Luana dizia, com um tom que misturava indiferença e segredo. “Ele volta amanhã,” ela murmurou certa vez, enquanto dobrava uma toalha com uma precisão desnecessária. “Sempre volta.” Mariana, ao ouvir isso, apenas sorriu, um sorriso que escondia mais do que revelava. Eu não perguntei. Não queria saber. Mas a ideia dele, mesmo tão distante, pairava como uma sombra, um eco que tornava nossos jogos ainda mais perigosos.
Naquela noite, a casa parecia encolher, os corredores mais estreitos, o ar denso como um pântano. Mariana propôs um jantar “em família”, uma encenação que Luana aceitou com um sorriso venenoso. Sentamo-nos à mesa, os pratos exalando vapor, o tilintar dos talheres como notas de uma sinfonia fúnebre. Mariana, à minha direita, mantinha a mão na minha coxa, as unhas cravando a pele, marcando posse. Luana, à minha frente, cortava a carne com uma precisão que era quase um aviso, os olhos fixos em mim, um brilho que misturava desejo e ameaça.
“Que delícia, mãe,” disse Mariana, a voz melíflua, mas com uma ironia que cortava. Luana ergueu uma sobrancelha, o garfo parado no ar. “Fico feliz que goste, querida,” respondeu, o tom tão afiado que parecia rasgar o silêncio. “Nem todos têm… apetite pra tudo.” A frase caiu como uma pedra num lago, as ondas reverberando entre nós. Eu, preso no meio, senti o suor frio na nuca.
O jantar terminou em silêncio, cada uma medindo a outra, eu no centro como uma presa disputada. Mariana se levantou, anunciando que ia “se arrumar pra dormir”, o olhar para Luana um desafio descarado. “Não demora,” sussurrou-me, alto o suficiente para que Luana ouvisse, antes de subir as escadas, os quadris balançando numa provocação deliberada. Luana, limpando os lábios com o guardanapo, me encarou. “Ela acha que já ganhou,” murmurou, a voz baixa, carregada de uma certeza que me arrepiou. “Mas esse jogo não tem vencedores.” Levantou-se, o vestido colado ao corpo, e caminhou até a escada, parando no primeiro degrau. “Vem,” ordenou, sem olhar para trás. “Agora.”
Hesitei, o coração na garganta, a imagem de Mariana esperando como uma armadilha. Mas a voz de Luana, um misto de comando e sedução, me arrastou. Subimos em silêncio, o ranger dos degraus como um lamento. Ela não foi para o quarto de hóspedes, mas para o de Mariana, a porta entreaberta, um fio de luz escapando como um convite para o inferno.
Empurrei a porta, e o que vi me travou. Mariana estava na cama, nua, os cabelos espalhados, as pernas entreabertas, os dedos deslizando lentamente na buceta, um gemido baixo escapando. Mas não era para mim que ela olhava. Seus olhos, faiscando com desafio e entrega, estavam fixos em Luana. “Demorou,” disse, a voz rouca, sem parar os dedos. “Achei que ia fugir.” Luana, ao meu lado, soltou um riso baixo, quase felino. “Fugir?” retrucou, dando um passo à frente, o vestido escorregando dos ombros, revelando a pele nua, os seios firmes, a curva do quadril. “Eu não fujo. Eu pego o que quero.”
O ar era elétrico, cada palavra uma centelha. Eu, paralisado, assistia ao que se desenrolava, o corpo traído pelo desejo. Luana subiu na cama, movendo-se como uma predadora, e Mariana, em vez de recuar, abriu mais as pernas, um convite que era também uma rendição. “Então pega,” sussurrou, os olhos brilhando com uma loucura que misturava ciúme e desejo. Luana não hesitou. Ajoelhou-se entre as coxas de Mariana, as mãos agarrando os quadris com força, e baixou a boca, a língua encontrando a buceta dela num movimento que arrancou um grito abafado. Mariana arqueou o corpo, os dedos cravados nos lençóis, os gemidos subindo enquanto Luana a devorava, os olhos fixos nos dela, como se quisesse consumir tudo.
Eu, ainda na porta, senti o pau endurecer, a culpa e o tesão em guerra. “Vem,” disse Luana, sem tirar a boca de Mariana, os olhos agora em mim. “Ela quer você também.” Mariana, ofegante, assentiu, um sorriso torto nos lábios. “Quero,” arfou. “Quero você… me fodendo.” Era o fim. Avancei, as roupas caindo, e me juntei a elas, o corpo tremendo. Mariana agarrou meu pau, guiando-o para sua boca, chupando com uma fome que era vingança e entrega. Luana, entre as pernas dela, lambia com precisão, fazendo Mariana tremer, os gemidos abafados pelo meu cacete.
O quarto virou um redemoinho de carne e suor. Fodi Mariana enquanto Luana a chupava, depois trocamos, Luana montando meu pau enquanto Mariana lambia os seios dela, as duas se tocando, se devorando numa dança de posse e danação. Cada estocada, cada gemido, nos puxava mais fundo. Gozei dentro de Luana, a porra escorrendo enquanto Mariana lambia, os olhos cravados nos meus, selando nossa queda.
Mas então, um rangido. A porta, entreaberta, moveu-se levemente. Paramos, os corpos ainda entrelaçados, o ar preso nos pulmões. Na penumbra do corredor, uma silhueta. Meu pai. Ele não estava viajando. Estava ali, os olhos arregalados, brilhando com uma mistura de choque e algo mais escuro, mais faminto. Não gritou, não entrou. Ficou parado, a mão deslizando lentamente para dentro da calça, o movimento quase imperceptível, mas inconfundível. Ele nos observava, o rosto uma máscara de quem viu o abismo e decidiu se inclinar sobre ele.
Luana foi a primeira a notar, um riso baixo escapando enquanto lambia os lábios. “Olha só quem voltou,” murmurou, a voz melíflua, sem parar de tocar Mariana. Esta, ofegante, olhou para a porta, os olhos faiscando com uma mistura de medo e excitação. “Deixa ele olhar,” sussurrou, a voz tremendo, mas carregada de desafio. Eu, petrificado, senti o chão sumir. Ele não se moveu, apenas continuou, a mão agora se movendo com mais firmeza, o olhar fixo, como se quisesse gravar cada detalhe.
Ninguém o convidou a entrar. Ninguém precisava. A presença dele, silenciosa e voyeurística, era uma promessa de que aquilo não terminaria ali.
A casa, com seus segredos, parecia rir baixinho, sabendo que o próximo ato seria ainda mais torcido. Mariana gemeu mais alto, como se quisesse provocá-lo, e Luana, com um sorriso, intensificou os movimentos, os olhos cravados na silhueta na porta. Eu, perdido entre elas, sabia que estávamos todos condenados, mas o que viria depois, ninguém podia prever. O abismo nos esperava, e ele, do corredor, já era parte dele. Delicie-se com essas histórias de incesto